quarta-feira, 4 de julho de 2012


O PAPEL IDEOLÓGICO DA EDUCAÇÃO NA AUTONOMIA DA CLASSE OPERÁRIA
Eduardo Ernesto do Rêgo.
Professor de Geografia da Rede Municipal de Ensino – Aroeiras e Boqueirão-PB.
Mestre em Geografia PPGG/UFPB;
ernestovirtual@hotmail.com

Dentre os principais fatores condicionantes da pobreza e do desenvolvimento social e econômico dos indivíduos na atual conjuntura global, a educação ocupa um posto de destaque, visto que o acesso a educação pública de qualidade, tem o poder de reduzir as desigualdades sociais e ampliar a consciência política dos indivíduos que se encontram a margem do sistema capitalista, os tornando autônomos e capazes de melhorar a realidade onde estão inseridos. Por não ser um ato neutro, a educação não pode ser resumida a uma simples transmissão de conteúdos, onde o educador é programado apenas para ser o senhor do saber, um ditador que repassa conteúdos formais e descontextualizados da realidade de seus educandos que são incumbidos apenas de assimilar esses conteúdos e reproduzi-los da mesma forma que foram assimilados, ou seja, de forma mecânica e acrítica, a esse tipo de educação tradicional, Paulo Freire classificou de educação bancária, por simbolicamente representar o aluno como um depósito de informações descontextualizadas de sua realidade, neutralizando dessa forma a capacidade de questionamento desses indivíduos. Dessa forma, a educação para a emancipação (crítica) deve promover a participação plena dos alunos no contexto social, econômico e político do país e da localidade inserida, buscando assim transformar as rígidas estruturas sociais, em sociedades pautadas na reflexão e na ação democrática.



Um comentário:

  1. Este texto é ideal para refletirmos a forma que nossas aulas são ministradas.Parabéns professor!

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