O
PAPEL IDEOLÓGICO DA EDUCAÇÃO NA AUTONOMIA DA CLASSE OPERÁRIA
Eduardo
Ernesto do Rêgo.
Professor de Geografia da Rede
Municipal de Ensino – Aroeiras e Boqueirão-PB.
Mestre em Geografia PPGG/UFPB;
ernestovirtual@hotmail.com
Dentre
os principais fatores condicionantes da pobreza e do desenvolvimento social e
econômico dos indivíduos na atual conjuntura global, a educação ocupa um posto
de destaque, visto que o acesso a educação pública de qualidade, tem o poder de
reduzir as desigualdades sociais e ampliar a consciência política dos
indivíduos que se encontram a margem do sistema capitalista, os tornando
autônomos e capazes de melhorar a realidade onde estão inseridos. Por não ser
um ato neutro, a educação não pode ser resumida a uma simples transmissão de
conteúdos, onde o educador é programado apenas para ser o senhor do saber, um
ditador que repassa conteúdos formais e descontextualizados da realidade de
seus educandos que são incumbidos apenas de assimilar esses conteúdos e
reproduzi-los da mesma forma que foram assimilados, ou seja, de forma mecânica
e acrítica, a esse tipo de educação tradicional, Paulo Freire classificou de
educação bancária, por simbolicamente representar o aluno como um depósito de
informações descontextualizadas de sua realidade, neutralizando dessa forma a
capacidade de questionamento desses indivíduos. Dessa forma, a educação para a
emancipação (crítica) deve promover a participação plena dos alunos no contexto
social, econômico e político do país e da localidade inserida, buscando assim
transformar as rígidas estruturas sociais, em sociedades pautadas na reflexão e
na ação democrática.
Este texto é ideal para refletirmos a forma que nossas aulas são ministradas.Parabéns professor!
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